Beleza da Mente

AUTOESTIMA: O QUE FAZER EM SUA FALTA?

Por: Rebeka Cavalcanti

Vou começar falando um pouco do significado da “autoestima”. Significa, em psicologia, uma avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma, tanto positivamente quanto negativamente. Envolve também crenças e emoções. Pode ser constituída como uma característica de personalidade. Resumindo, a autoestima significa a dimensão particular do que cada um acredita.

A baixa autoestima provoca várias consequências negativas para a pessoa que se enquadra neste contexto provocando várias doenças psicológicas e através destas provocam ainda perturbações físicas. Como exemplo de uma doença psicológica provocada pela falta da autoestima relato a “Bulimia” ou chamada carinhosamente pelos bulímicos como apenas “Mia”. A Bulimia é um transtorno alimentar causado pela autoestima baixa. Esta doença apresenta uma prevalência entre as mulheres, manifesta-se mais tarde do que a anorexia, aproximadamente por volta dos 18 aos 20 anos. Normalmente os bulímicos(as) têm o peso normal ou um pouco acima de seu peso, em casos raros levemente abaixo do normal. Nos episódios de compulsão, a pessoa que sofre deste mal come demasiadamente alimentos calóricos e em seguida “Mia”, ou seja, vomita tudo o que ingeriu como se isso fosse um refúgio, como se quisesse colocar todos os seus sentimentos e dores para fora de si mesma. Muitos também usam chás laxativos e comprimidos para não ficarem com o organismo cheio de calorias (este é o pensamento de um bulímico).

É uma doença complicada, não fácil de ser compreendida principalmente pelos amigos e familiares do doente. Muitos acham que é algo fácil de resolver ou que até mesmo a pessoa que sofre do mal está com “frescura”, onde a qualquer momento, se o doente quiser, pode parar de vomitar, parar com seu momento de “purgação”. O bulímico tem em sua mente que passando por todos esses processos, pode melhorar sua autoestima, emagrecer, pensa que se não ficar com o padrão de beleza visto pela maioria, pode ser discriminado.O que os próximos dessas pessoas podem fazer para ajudar, é incentivar o tratamento com psicólogos e psiquiatras para melhorar a compulsão.

Quis mostrar aqui que a baixa autoestima pode causar doenças sérias como a Bulimia, interferindo na vida pessoal e social das pessoas, tanto do doente quanto de quem convive com a seu lado. O que devemos fazer é acreditar mais em nós mesmos, tentar pensar sempre positivamente, confiando sempre que somos capazes de fazer tudo o que está ao nosso alcance, e que assim conseguiremos tudo em nossas vidas, é só sermos confiantes.

Publicado em Curiosidades

Há, o Batom… Sabe de sua origem?

Por: Rebeka Cavalcanti

O nome batom, deriva de uma palavra francesa “batôn” que significa “bastão”. Tal denominação surgiu a partir da criação do perfumista francês Rhocopis, o qual desenvolveu uma massa composta por talco, óleo de amêndoas, essências de bergamota e limão na cor vermelha, dando origem ao primeiro batom da história.

De acordo cm alguns historiadores, as pioneiras a usarem cor nos lábios foram as mulheres da Antiga Mesopotâmia. Usavam uma técnica onde pulverizavam minérios para decorar os lábios. Já em outros estudos, o uso de pigmentar os lábios é do Antigo Egito, mais precisamente no ano 500 a. C. As mulheres egípcias usavam uma substância natural chamada de “púrpura Tyr”. Apenas as damas da alta sociedade podiam usar e abusar das cores nos lábios.

Na Grécia Antiga, as mulheres usavam uma raiz de cor rubra, chamada de “polderos”. Misturavam com cera de mel para dar um aspecto saudável e húmido aos lábios. Neste país, durante o século II, foi criada uma lei na qual as mulheres eram proibidas de usar qualquer tipo de pigmentação na boca antes do casamento.

Mas não foi no Egito e tampouco na Grécia que essa moda de colorir a boca ganhou popularidade. Na Inglaterra, no século XVI, durante o reinado da rainha Elizabete I que pintar os lábios e o rosto de branco tornou-se moda. No ano de 1770, foi proposta uma lei britânica que sugeriu ao Parlamento que um casamento teria que ser anulado caso a noiva usasse cosméticos antes do casamento. Essa lei foi justificada pela seguinte argumentação: “moças que coloriam os lábios tinham grande poder de sedução capaz de enganar os homens e posteriormente o seu marido”. Vendo pelo ponto de vista atual, seria machista ao extremo!

Foi apenas no início do século XX que o batom conquistou de vez seu lugar indispensável na lista de produtos de beleza da mulherada, não ficando de fora do nécessaire. E aí, qual a cor do seu batom favorito, hem? Diz aí nos comentários. Quem sabe, você não ficará sabendo de uma “make babado” com sua cor!

Fonte: Origem das coisas, História de tudo.